Pedras Pintadas é o nome que os moradores da zona deram aos quase duzentos sítios de pinturas rupestres de Paulo Afonso/Bahia.
O presente projeto de documentário constitui uma viagem pelos sítios do CAAPA - Centro de Arqueologia e Antropologia de Paulo Afonso/Bahia e dos dilemas socioambientais de famílias extrativistas de granito no sertão da Bahia, nas comunidades de Lagoa da Pedra, Mão Direita, Malhada Grande, Rio do Sal. Homes, mulheres e criancas produzem artesanalmente e sem nenhuma segurança milheiros de paralelepípedo e brita para atravessadores da construção civil de Paulo Afonso e cidades vizinhas, que sub-empregam essa mão de obra local a preços irrisórios. Produzem a destruição irreversível deste patrimônio cultural da Humanidade.
Ante esse conflito que implica múltiplas vozes e pontos de vista, como também variáveis econômicas, sociais, educativas e ecológicas locais e universais, apresentamos nosso registro sensível e amante da beleza da nossa cultura baiana pré-colonialista ao serviço da comunicação desta situação.
Revisamos as partes que compõem o conflito e miramos estas obras de arte magníficas com os olhos das nossas câmaras, para cristalizar no tempo sua existência, conservá-las ao menos audiovisualmente e plantar com a criação de uma obra de arte cinematográfica, uma ação ativa para o conhecimento da população e sua proteção.

miércoles, 20 de abril de 2011

Pedras Pintadas é o nome que os moradores da zona deram aos quase duzentos sítios de pinturas rupestres de Paulo Afonso/Bahia.

O presente projeto de documentário constitui uma viagem pelos sítios do CAAPA - Centro de Arqueologia e Antropologia de Paulo Afonso/Bahia e dos dilemas socioambientais de famílias extrativistas de granito no sertão da Bahia, nas comunidades de Lagoa da Pedra, Mão Direita, Malhada Grande, Rio do Sal.

Homes, mulheres e criancas produzem artesanalmente e sem nenhuma segurança milheiros de paralelepípedo e brita para atravessadores da construção civil de Paulo Afonso e cidades vizinhas, que sub-empregam essa mão de obra local a preços irrisórios. Produzem a destruição irreversível deste patrimônio cultural da Humanidade.

Ante esse conflito que implica múltiplas vozes e pontos de vista, como também variáveis econômicas, sociais, educativas e ecológicas locais e universais, apresentamos nosso registro sensível e amante da beleza da nossa cultura baiana pré-colonialista ao serviço da comunicação desta situação.

Revisamos as partes que compõem o conflito e miramos estas obras de arte magníficas com os olhos das nossas câmaras, para cristalizar no tempo sua existência, conservá-las ao menos audiovisualmente e plantar com a criação de uma obra de arte cinematográfica, uma ação ativa para o conhecimento da população e sua proteção.